15 de dezembro de 2015

Uma nova trilogia, uma nova geração de fãs

O primeiro poster.
Quando a Disney anunciou a compra da Lucasfilm e, com isso, Star Wars e todas as outras propriedades intelectuais da empresa, logo foi anunciada uma nova trilogia da saga espacial. Os fãs ficaram em polvorosa: os mais animados já se empolgaram com novos filmes, os mais reticentes olharam com desconfiança o anúncio, principalmente depois de terem visto a trilogia prequel fracassar com a maioria dos fãs. Também houve entre os desconfiados, aqueles que não tinham fé na nova trilogia simplesmente porque o criador George Lucas não estaria envolvido. Pra esses, lembro que a Nova Geração de Jornada nas Estrelas / Star Trek e os filmes da série só deslancharam quando Gene Rodenberry foi afastado do comando das produções. Na minha opinião, George Lucas errou muito ao querer comandar tudo sozinho nas prequels e o resultado, todos nós vimos nas telas... Se o filme de 77 se tornou um clássico é porque ele comandou e confiou em uma equipe de talentos e se a saga seguiu um caminho excepcional é porque ele confiou em outros diretores pra dar sequência ao trabalho enquanto ele mantinha a produção dos filmes sob controle.

A trilogia que não deixou saudade...
Então o que esperar de O Despertar da Força? O filme tem hoje sua pré-estreia, no exato momento em que esse post vai ao ar. Desde que comprei meu ingresso, a expectativa só aumentou: a cada trailer, a cada making of, ao visitar o estande do filme na Comic Con Experience, ao ler os livros do novo Universo Expandido, especialmente o Marcas da Guerra de Chuck Wendig, ao jogar horas a fio do novo Battlefront... Tudo isso só aumentou a ansiedade pelo novo filme. Mesmo a trilogia prequel não teve todo esse hype em torno da volta de Star Wars aos cinemas, depois de 16 anos. Nunca me esqueço da sensação estranha que tive ao ver a trilogia prequel começar com Ameaça Fantasma. Lembro de ter saído do cinema em 99 com a sensação que faltava muita história pra contar nos filmes seguintes, que aquele papo de Midi-Clorians e Jar-Jar Binks não enganava nem os fãs mais fervorosos. Saí do cinema com desconfiança e perdi a fé de vez depois que assisti O Ataque dos Clones, um filme que até hoje, nunca revi. Fui assistir A Vingança dos Sith semanas depois da estreia, esperando qualquer coisa que viesse e ao menos não achei de todo ruim o filme, apesar da forma apressada como ele se encerrava. Se houve algum hype por Star Wars nesses anos, com certeza foi dos novos fãs que sequer conheciam a trilogia original. Fiz a experiência com meu sobrinho, depois de saber que ele viu as prequels, sentei com ele pra assistir a trilogia original e qual não foi meu espanto ao ouvir o garoto dizer que os filmes antigos eram muito melhores?

O poster definitivo. Onde está
Luke Skywalker?
Pois eu levo fé na nova trilogia. Primeiro porque temos um bom exemplo no que a Disney fez com a Marvel: depois que assumiram o Marvel Studios, tivemos filmes ainda melhores que os 2 primeiros Homem de Ferro, que Capitão América e Thor e principalmente, O Incrível Hulk (e esquecível!), todos produzidos exclusivamente pela Marvel Studios. Foi depois da compra que vimos Vingadores, Guardiões da Galáxia, o Demolidor do Netflix e outros tantos acertos da Marvel no cinema e na TV. Isso não foi coincidência! O mesmo acredito que valerá pra Lucasfilm: Star Wars está em boas mãos. J. J. Abrams pode não ter feito o melhor Star Trek de todos os tempos mas mostrou pra todo mundo que era capaz de revigorar a franquia nos cinemas pra uma nova geração de fãs, sem se preocupar em agradar os exigentes trekkers. Na época que vi o filme, logo pensei que ele fez um bom trabalho e talvez fizesse um ainda melhor se dirigisse um Star Wars... Ironia do destino e ele assumiu a franquia em 2013 e cá estamos, na estreia mundial do filme. Como eu disse antes, ao meu ver, o erro da trilogia prequel foi justamente centralizar tudo em torno de George Lucas. A nova saga ao que tudo indica está sendo produzida e supervisionada por várias cabeças: Lawrence Kasdam, roteirista da trilogia original, Kathleen Kennedy, a produtora executiva da Lucasfilm desde os tempos da trilogia prequel, o próprio J. J. e claro, a Disney com toda sua equipe.

Os próximos parágrafos podem conter alguns spoilers leves referentes às HQs da Marvel, o jogo Battlefront e o livro Marcas da Guerra, de Chuck Wendig...


A Batalha de Jakku em Battlefront. Quase nenhum spoiler,
apenas um mapa com um impressionante Star Destroyer caído.
O que esperar da trama? Só sei que Jakku é um planeta desolado, no melhor estilo Tatooine, e que é onde Império Galáctico e Nova República provavelmente travaram sua batalha derradeira 29 anos atrás se considerarmos O Despertar da Força. Isso descobri jogando o novo Battlefront. Do Marcas da Guerra, do Chuck Wendig, sei que existem interessados em juntar tudo que for referente a Darth Vader e mesmo dentro do Império, existem aqueles que julgam necessária uma retirada estratégica pra que o próprio Império possa se reinventar, renascer das cinzas e voltar um belo dia, em toda a sua glória. Das HQs, sei que Poe Dameron não é filho de Luke ou Leia e que ele pode sim vir a ser um Jedi já que cresceu próximo às árvores da Força. Essas HQs ainda não saíram no Brasil, é possível acompanhá-las online pela Marvel ou pelo ComiXology. O que isso tem a ver com O Despertar da Força? A trama começa em Jakku ao que tudo indica. Jakku é onde Rey vive e onde ela encontra Finn, Han Solo e Chewbacca pelo visto nos trailers. Poe Dameron provavelmente é um dos mocinhos também, se vai viver ou não ou mesmo se corromper, não sei, sei que ele tem potencial na trama e pode até mesmo vir a ser um Jedi. Sabemos também que Luke sumiu e que, por algum motivo, Leia e Han Solo se afastaram, isso sem dizer que até agora, ninguém sequer mencionou Lando Calrissian...

Meus palpites sobre o que pode vir por aí:

Poe Dameron, Rey e Finn, os novos Jedis?
Acredito que alguma coisa existe entre Rey, Han e Leia. A maioria dos fãs aposta em uma relação entre eles e eu estou com essa maioria. E digo mais, chuto que o misterioso Kylo Ren possa ainda ser o irmão da Rey! Isso seria interessante pra trama de várias formas, no melhor estilo "Luke, eu sou seu pai". Essa reviravolta de gêmeos onde um irmão vai pro lado da luz, outro pro lado sombrio já foi usada inclusive no antigo Universo Expandido, pasmem! Os filhos de Han e Leia viram Jedis mas um dos gêmeos, Jacen Solo Skywalker vira o Darth Caedus e a irmã segue no lado da luz... Será que os produtores vão seguir esse caminho? Parece pouco provável usar algo do antigo Universo Expandido mas eu não duvidaria de uma relação, ao menos entre Han Solo, Leia e Rey, quem sabe com Kylo sendo o irmão malvado... Quanto ao Finn não faço a menor ideia. Duvido que seja filho do Lando ou tenha qualquer relação com ele, acredito que ele siga os passos do personagem que se descobre no meio de algo maior do que ele, no melhor estilo Luke Skywalker, tanto que não esconderam em momento algum que ele vai usar o sabre de luz do Luke no novo filme. Poe Dameron me parece outro mistério... meu palpite é que junto com Rey e Finn ele vai se descobrir um Jedi e que os 3 juntos vão enfrentar os desafios nos próximos filmes da saga. A produção do Episódio VIII soltou um spoiler há algum tempo atrás quando divulgou que o único contrato confirmado pro filme era com o intérprete do personagem de Poe, Oscar Isaac.

O misterioso Kylo Ren.
Sabemos pelos trailers que Kylo não usa a roupa pra sobreviver como Vader fazia e que seu rosto em algum momento será revelado no filme perante Rey e Finn. Se essa cena vai soar como uma revelação no melhor estilo "Luke, eu sou seu pai" não sabemos mas com certeza prevejo muita gente comentando o fato no futuro, provavelmente com memes e tudo mais. Acredito que a Primeira Ordem e os Cavaleiros de Ren encontraram uma nova forma de se viver a Força, diferente do padrão bem/mal, Jedi/Sith. Isso enriqueceria ainda mais o conceito da Força a ponto de fazer acreditar que existem outras interpretações pra esse poder, outras formas de se atingi-lo, isso talvez explique o sabe rudimentar e ao mesmo tempo poderoso de Kylo, provavelmente algo diferente do padrão dos Sith. A Primeira Ordem segue a mesma linha... um novo Império Galáctico mas dessa vez disciplinado e organizado e não entregue aos caprichos dos Moffs, líderes que eram conhecidos por subornar e trapacear pra chegarem ao cargo. Acredito que a Primeira Ordem não vá nem de longe cometer os mesmos erros que o antigo Império, visto o comportamento da Almirante Sloane em Marcas da Guerra.

A Primeira Ordem. Será que os novos troopers
acertam os tiros?
O que pode vir depois? Não consigo imaginar o desfecho pra cada personagem mas seguindo a linha de raciocínio que coloquei antes, sobre novas interpretações pra Força, e extrapolando isso de uma forma interessante que possa desdobrar novas sagas no futuro seria imaginar a Resistência e a Primeira Ordem dividindo a galáxia. Por que? Porque nada mais interessante pro futuro da saga que sair dessa ideia de alternância entre Império e República, Jedis e Siths. Isso perdurou no antigo Universo Expandido em sagas como Knights of the Old Republic e The Old Republic e mesmo depois nas antigas sequências pro Retorno de Jedi. Parece muito mais coerente imaginar uma galáxia dividida pela guerra ao ponto de acordos serem realizados do que simplesmente um lado subjugar o outro. Se a nova trilogia tem algo a mostrar é que provavelmente depois da Batalha de Endor, a guerra em si não terminou, ela apenas cedeu à guerrilha e à desordem, adversários que a Nova República pelo visto falhou em vencer completamente. Logo, acredito que dessa vez não existirá um derrotado e um vencedor onipresente. Digo mais, não consigo nem apostar em quem sai vivo do Despertar da Força! E onde está Luke Skywalker? Aposto que escondido, esperando, tal qual Obi Wan Kenobi em Tatooine. Aguardando o momento certo pra se revelar a uma nova geração de Jedis, esperando um mestre capaz de treiná-los. Leia não parece ter seguido o caminho de uma Chanceler na Nova República, tampouco se tornou uma Jedi como o irmão, logo, aposto que Luke entrou num exílio auto-imposto, até que uma nova ameaça se apresentasse e novos heróis precisassem do seu conhecimento.

A melhor prévia pro que está por vir nos novos filmes da saga, recomendo aqui a leitura!

Enfim, se acertei ou se errei, se o filme é bom ou ruim e se a saga vai nos deixar apreensivos pelos próximos episódios é algo que só vou saber junto com vocês, nas próximas horas... Prometo atualizar o post confirmando meus provavelmente muitos erros e eventuais acertos. Independente disso, vou lembrar o que o Adriano Fromer da Editora Aleph disse num dos vídeos do canal deles no YouTube: "melhor ano pra se gostar de Star Wars". Concordo plenamente! Que a Força esteja com vocês e que a nova trilogia seja apenas o começo!


P.S. pós-filme em 29/12/2015:

1) O filme é bom, muito bom. Traz de volta as mesmas emoções de Uma nova esperança e encanta novos e velhos fãs da saga sem apelar, com algumas inovações aqui e ali mas sem comprometer a tradicional levada dos filmes da saga. Destaque pra Rey e o novo odiado vilão da vez, Kylo Ren, um sucessor muito interessante para Darth Vader. BB-8 rouba a cena e assume o posto de novo dróide adorado pelos fãs. Mais que isso não vou comentar, vou deixar pra depois que o filme sair dos cinemas. É muito justo que os fãs vejam sem spoiler algum, a experiência fica ainda melhor!

2) Quanto aos palpites: acertei em parte. O que errei, errei em parte também, já tenho novos palpites pro próximo mas isso eu deixo pra resenha do filme quando O Despertar da Força sair de cartaz.


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O Sentinela Positrônica é um Blog Parceiro da Editora Aleph.
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Daniel Rockenbach, um estranho numa terra estranha que decidiu compartilhar suas leituras sobre ficção científica em suas mais diversas manifestações.

Seu instagram é @danielrockenbach.

14 de dezembro de 2015

Uma experiência épica!

Sentinela Positrônica e Casa de Um.
Viajei para a Comic Con Experience em São Paulo esse ano com expectativas contidas. Meu pensamento desde o princípio era aproveitar os estandes, ver ofertas, os cosplayers, visitar os amigos da Aleph e me divertir. Eu e minha noiva, a Evelise Couto do blog Casa de Um, resolvemos comprar ingresso apenas pra sexta pensando em evitar as filas dos painéis e ir sem nenhuma esperança de tirar foto com algum conhecido, tampouco pegar autógrafos, apenas conhecer o evento e ver os estandes e as novidades. Fui pensando que, se tivesse alguma sorte, conseguiria o autógrafo do Timothy Zahn da Trilogia Thrawn no estande da Aleph e olhe lá. Antes de partir pra São Paulo fiquei feliz ao saber que na programação da Aleph teria uma banda igual a banda da Cantina Mos Eisley em Tatooine do episódio IV de Star Wars, ao menos poderia acompanhar a banda sem medo de ficar de fora por encarar filas. Todo essa expectativa contida veio dos comentários sobre as filas do evento no ano passado então fui pronto pra me divertir com o que rolasse de bom na sexta, um dia pra conhecer as opções já me bastaria.

Com Timothy Zahn!
Com Chris Taylor!
Qual foi a minha alegria ao conseguir fazer muito mais do que eu imaginava e melhor, sem nenhum estresse além do cansaço de ficar o dia todo andando no espaço. Consegui autógrafos não apenas com Timothy Zahn mas também com Chris Taylor, autor de Como Star Wars conquistou o Universo e com os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá, autores de Daytripper que acompanho desde o tempo do 10 pãezinhos! Se tivesse me organizado um pouco melhor ainda era capaz de conseguir autógrafos de outros quadrinhistas famosos da DC e da Marvel que estiveram presentes na sexta mas mesmo assim já me senti muito satisfeito com o que consegui. Tirei foto com todos e ainda consegui por um breve período trocar uma ideia com todos. O Timothy Zahn ficou sabendo que li O Herdeiro do Império na década de 90 aos 10 anos quando o livro saiu pela primeira vez no Brasil, eu fui um dos muitos que viu na obra dele a consolidação do Universo Expandido de Star Wars. Poder dividir sua experiência com um ídolo é algo épico, bem como diz a propaganda do evento! Encarei filas pra autografar os livros mas nada que fosse insuportável, a recompensa valia o esforço!

Mas não foram só autógrafos! Também consegui assistir, ainda que de longe, o painel do Frank Miller. Posso não curtir o trabalho dele hoje em dia mas tenho que dar o braço a torcer quando falamos da lenda que ele virou depois de tantos clássicos das HQs que ele escreveu e desenhou nos anos 80: Ronin, A Queda de Murdock, Cavaleiro das Trevas... É muita coisa e ele merece respeito por isso. O que achei bacana é que os painéis podiam ser acompanhados por todos mesmo longe do palco, os telões mostravam tudo que estava acontecendo e isso ajuda muito na apresentação. Além disso consegui matar a saudade dos tempos de adolescência quando encontrei a galera do Hermes & Renato no estande da Toy Show. Foi sensacional poder conhecer os intérpretes do Joselito, Boça, Hermes e outros tantos personagens que me fizeram rir nos tempos da MTV. E eles continuam me fazendo rir, o novo programa deles no FX mandou muito bem! O mais legal é que nem na hora das fotos eles saíram dos personagens! Outro que conheci foi o Bruno Sutter, o eterno Detonator, que tinha uma barraquinha própria com o CD e DVD à venda. Foi dele a melhor frase do evento: "O Detonator é a melhor banda de Metal da Comic Con! Você viu o Iron Maiden aqui? Não! Então!". Todos foram muito simpáticos com os fãs e deram maior atenção a todos, as filas foram organizadas e nenhuma delas demandava muito tempo de espera.

Com a galera do Hermes & Renato!

Com Fábio Moon!
Os estandes foram muito bem organizados, as action figures, colecionáveis e estátuas estavam dispostas pros fãs poderem tirar fotos, escolher e comprar seus favoritos, tudo muito bacana. As editoras montaram espaços bacanas e trouxeram algumas novidades. A Studio Geek e a Nerdstore marcaram presença com suas camisetas diferentes, a Nerdstore com colecionáveis exclusivos e isso deu uma valorizada nos espaços. A Pizzy Toys trouxe uma série de colecionáveis exclusivos que infelizmente não consegui aproveitar, quase todos os que eu esperava comprar já estavam esgotados quando visitei o estande na esperança de levar ao menos o BB-8 pra casa. O problema ao meu ver com os estandes é que, excetuados Studio Geek, Nerdstore, Aleph e a Pizzy Toys, nenhum dos demais tinha colecionáveis ou produtos exclusivos pra convenção, tampouco preços diferenciados. A maioria dos estandes vendia itens que eu poderia muito bem comprar pela internet pelo mesmo preço e melhor, sem o inconveniente de ter que carregar na mochila ou mesmo na viagem de volta pra Campo Grande. Algumas das lojas eram subsidiárias de outras que vendiam produtos com a mesma marca e, mesmo montando estandes próprios, contavam com produtos que figuravam em vários outros estandes. Cheguei a encontrar uma Enterprise por R$349,90 numa loja e a mesma nave no mesmo modelo por R$550 em outra.

Melhor compra!
Definitivamente a Comic Con não é a melhor opção pra compras, salvo os estandes de exclusivos e os de produtos antigos que vez ou outra trazem algum item colecionável inestimável aos fãs. Eu mesmo considero minha melhor compra da Comic Con um Worf com a tradicional roupa Klingon da Nova Geração de Star Trek da coleção da Playmates, lacrado ainda por cima, se tivesse ido na quinta-feira, teria achado quase todo o resto da coleção disponível! As HQs da Panini, Devir, Comix e outras bookstores também estavam disponíveis mas sem vantagens exclusivas pra convenção. Esperava ter visto novidades sobre os mangás Akira e Ghost in the Shell no estande da JBC mas não tinha nada sobre os lançamentos que pelo visto ficaram pra 2016. Esse ponto é algo que poderia melhorar no próximo ano, mais exclusividades ou mesmo ofertas pros estandes. Se for tudo apenas uma grande mostra de produtos que podemos comprar pelo mesmo preço na internet, perde um pouco da graça pra quem gosta de caçar livros, HQs e colecionáveis em convenções do tipo, principalmente pra quem viaja pra convenção.

O Bat-Sinal de Batman vs Superman!
Os estandes de Batman vs Superman e Capitão América: Guerra Civil traziam os uniformes de ambas as produções, tudo muito bacana mas o mais movimentado mesmo era o de Star Wars: O Despertar da Força. Star Wars aliás estava em tudo na convenção, nos cosplayers, nas camisetas, colecionáveis, até a Editora Aleph se rendeu à comoção que o novo filme vem causando ao montar seu estande nos moldes da cantina de Mos Eisley. Foi muito bacana ver os itens dos filmes em exposição, poder tirar fotos, isso sem mencionar os brindes: ganhei o pôster do Despertar da Força no estande de Star Wars! Kung Fu Panda 3 distribuía miojo em uma barraca temática pra quem quisesse fazer uma boquinha na faixa no meio da convenção! Alvin e os Esquilos tinha um karaokê temático onde os fãs podiam cantar músicas famosas de karaokês com a voz dos esquilos... nada mais mico que isso! E divertido, claro!!

No Speeder da Rey no estande de Star Wars!
Uma sugestão pros estandes de filmes, dos canais como a Warner, Fox ou do Netflix é fazer pontos tipo praças onde as pessoas possam parar pra assistir os trailers e novidades enquanto descansam, no estilo do corredor interativo do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. Se tivessem mais pontos assim distribuídos estrategicamente no espaço da convenção, teria muito mais cadeiras disponíveis na praça de alimentação pra que as pessoas pudessem comer tranquilas, sem ter que ficar caçando lugar pra sentar. Foram vários os momentos da convenção em que eu e minha noiva tivemos que dar uma parada e ir pra praça da alimentação apenas pra descansar. Além de ter que atravessar a multidão pra ir de uma ponta a outra as vezes, acabávamos ocupando lugar de quem eventualmente pudesse querer dar uma pausa pra um lanche. Mas isso é só uma observação de algo que pode melhorar, a praça de alimentação era grande e contava com muitas cadeiras pra quem quisesse sentar, pra lanchar ou apenas descansar. Só acho que estandes como o que sugeri, com lugares pra sentar enquanto acompanhamos trailers e novidades na programação do Netflix, Fox ou Warner, ajudaria muito no fluxo do público, diminuiria a lotação da praça da alimentação e dava um descanso pra galera que precisasse dar uma pausa. O estande da Fox até trouxe algo parecido mas eram poucos lugares pro pessoal parar pra descansar, a ideia era boa mas podia ser melhor executada se fossem mais distribuídos os pontos de descanso.

Bem vindo à Cantina Mos Aleph! Notem
o tanto de pessoas tirando fotos e/ou gravando a banda!
Meu estande favorito da Comic Con foi o Mos Aleph. Sei que sou suspeito pra falar mas o mais bacana do estande da editora era a comoção que eles causavam nos presentes toda vez que a banda começava a tocar. Os cosplayers de Star Wars se aglomeravam no estande e a galera presente acabava parando pra tirar fotos e filmar a banda tocando, sempre provocando a empolgação dos fãs. Nem o próprio estande de Star Wars tinha algo parecido, confira o vídeo abaixo e você vai entender minha empolgação! Eles também organizaram as sessões de autógrafos com Timothy Zahn e Chris Taylor, tudo muito certinho e bem feito. Outro forte ponto positivo foram os brindes exclusivos da Aleph pra Comic Con: pôsteres pra quem comprava R$60 em livros ou camisetas pra quem gastava R$150. Como cliente frequente da editora, aproveitei os 20% de desconto pro evento e garanti o box da Trilogia Thrawn, Como Star Wars conquistou o Universo e ainda vi minha noiva comprar a HQ O Quinto Beatle. Oferecer desconto, dar brindes exclusivos e ter uma atração bacana como a banda, além de apresentar um ambiente totalmente diferenciado, recriando a cantina de Mos Eisley, creditou o estande da Aleph como um dos melhores, se não o melhor, da convenção. Deixo aqui uma menção honrosa e merecida ao estande do Maurício de Souza que além de ter muitas atrações bacanas envolvendo os personagens da Turma da Mônica tinha produtos bacanas, apesar de não terem descontos e não oferecerem nada exclusivo, tudo podia ser encontrado pelo mesmo preço na internet.


A banda em ação!

No Trono de Ferro.
Se soubesse que ia aproveitar tanto o evento, teria comprado o ingresso de quinta e sexta, com certeza teria cansado bem menos e aproveitado mais o tempo nos estandes. Provavelmente teria levado mais action figures raros de Star Trek se tivesse visitado quinta o estande dos colecionáveis antigos... Minha dica é garantir ingresso pra pelo menos 2 dias de evento, eu e minha noiva aproveitamos bastante indo apenas na sexta mas com certeza não teria me arrependido se tivesse comprado pra outros dias. Acredito que os painéis com famosos são bacanas e não são impossíveis de acompanhar, apenas recomendo que o fã tenha paciência nas filas pra conseguir acompanhar os destaques. O lance é estar pronto pra passar horas em filas mas não é nada impossível de se suportar, tudo depende do quanto você quer ver o seu ídolo.

Vejo vocês em 2016!
O evento é épico como diz o anúncio, todos os presentes, famosos ou não, foram muito educados, principalmente os cosplayers que se divertiam com a galera e nunca recusavam uma foto com os fãs dos personagens. Não vou esquecer da gentileza e simpatia dos autores que autografaram meus livros, da galera do Hermes & Renato e do Bruno Sutter que foram muito queridos com os fãs, brincando conosco o tempo todo. dos cosplayers, dos atendentes do estandes e da equipe de apoio da convenção, enfim, de todos os presentes. Recomendo a todos participar nos próximos anos! Vejo vocês lá em 2016!! Será épico!!!









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10 de dezembro de 2015

Bem vindo ao Front Galáctico!

Star Wars está de volta aos cinemas e, como não poderia deixar de ser, em outras frentes como livros, HQs, animações e é claro, ao mundo dos games! Quem acompanha os jogos da saga espacial desde o começo da década de 90 já jogou pérolas como Rebel Assault, Dark Forces, Rebellion, Rogue Squadron, Shadows of the Empire e outros tantos. Um dos jogos que mais se destacou entre tantos clássicos foi Star Wars: Battlefront. A mecânica de jogo era a mesma da série de guerra Battlefield: um jogo multiplayer com vários mapas com 2 times opostos guerreando entre si em vários modos de jogo. Battlefront colocava a Aliança Rebelde contra o terrível Império Galático nas muitas batalhas vistas nos filmes. Battlefront fez tanto sucesso que teve uma sequência e 2 derivados: Elite Squadron e Renegade Squadron, ambos lançados pra portáteis. Gosto muito de todos os jogos da série, em especial os lançados pro PSP já que não tinham apenas o componente multiplayer, tanto Elite como Renegade traziam campanhas solo muito bacanas de se jogar e que se passavam cronologicamente entre as duas trilogias.

Pilote uma X-Wing em Hoth
Estamos em 2015 e o clássico FPS multiplayer volta com uma nova engine, a Frostbite 3 de Battlefield 3 e 4, em um jogo feito exclusivamente pra nova geração de consoles. O novo Star Wars: Battlefront recria as batalhas da Trilogia Clássica de George Lucas com um muito bem vindo extra: a Batalha de Jakku que se passa algum tempo depois da destruição da segunda Estrela da Morte na Batalha de Endor. Os fãs podem esperar um mapa em Tatooine em um cenário com Jawas e a Milenium Falcon estacionada como em Uma Nova Esperança, ou Hoth e a fuga dos Rebeldes do começo de Império Contra-Ataca e, claro, a batalha nas florestas de Endor de Retorno de Jedi.

Jogue com os heróis!
O mínimo que posso dizer é que o jogo é feito pensado quase que exclusivamente nos fãs: você pode controlar Luke, Leia, Han Solo ou Vader, Palpatine e Boba Fett no modo Heróis vs Vilões, você pode pilotar um speeder em Endor ou controlar um AT-ST Imperial nos muitos mapas do jogo, não apenas em Endor ou Hoth! Pilotar a Millennium Falcon? Com certeza! Uma X-Wing? Sim! A-Wing?? Claro! Tie Fighters? Com toda certeza! Existem modos de jogo exclusivos pra naves e até mesmo pros AT-ATs e AT-STs em Hoth. As armas, os alienígenas, as falas e acessórios, tudo está lá pra entreter os fãs e isso já basta pra agradar muita gente.

Pilote um Tie Fighter e alterne entre a visão externa ou interna
da nave!
Ao meu ver o grande problema em Battlefront é ser um jogo exclusivamente multiplayer, sem uma campanha que siga a história dos filmes. Eu ficaria muito contente se o jogo tivesse uma campanha que ao menos deixasse o jogador controlar os heróis (ou vilões) nos trechos do filme em que as batalhas dos mapas se baseiam. Não precisa recriar todas as cenas dos filmes, apenas as batalhas já seriam o bastante. Não seria tão mais complicado pra Dice desenvolver em cima desses mesmos mapas uma campanha simples, sem muitas cutscenes, que apenas colocasse cada jogador nessas batalhas do ponto de vista dos protagonistas. Seria uma forma bacana de situas os novos fãs na trama da Trilogia Clássica e uma boa forma de preparar terreno pros novos filmes.

Em Tatooine!
Claro que o modo multiplayer é divertido e rende muitas horas de diversão. Em pouco mais de um dia jogando, já cheguei no nível 11 e olha que sou péssimo jogando qualquer FPS multiplayer, a diferença é que aqui é Star Wars! Mal cheguei da Comic Con e passei a noite de segunda e terça jogando quase que exclusivamente Battlefront até o lançamento do mapa com a Batalha de Jakku. Não vou entrar em detalhes técnicos aqui mas os gráficos e o som estão lindos, os personagens estão devidamente recriados, bem como os cenários e a trilha sonora do jogo. Joguei Battlefront no Playstation 4 mas testei as versões pra XBOX One e PC e posso assegurar que a qualidade é a praticamente a mesma em todas.

Pilotando um Tie Fighter!
Os tradicionais modos multiplayer estão no jogo: mata-mata, tomada de território, cooperativos, todos voltados aos temas de Star Wars. "Rouba-bandeira" aqui vira Capture o Dróide, por exemplo. Gostei muito de pilotar as naves e veículos no jogo, principalmente as naves. O modo de batalha entre X-Wings/A-Wings vs Tie Fighters me lembrou dos clássicos jogos da série X-Wing vs Tie Fighter onde pilotar essas naves era algo inesquecível aos fãs.


Controlando Vader no tutorial.
Controlar Luke Skywalker ou Darth Vader bem como Han, Leia ou Boba Fett e o Imperador é demais! Luke e Vader tem mecânicas parecidas com o Sabre de Luz e os poderes da Força. Palpatine e Leia tem o poder da liderança o que permite com que eles gerem itens que ajudam os companheiros de time no modo Heróis vs Vilões ou mesmo nos outros modos que eles aparecem. Você pode estar no meio de uma partida do modo Supremacia, morrer e de súbito voltar como um dos heróis ou vilões pra auxiliar seus companheiros de time. Boba Fett é um caso a parte: ele pode voar por um tempo com seu Jet Pack e ainda disparar mísseis nos adversários. Cada personagem tem sua habilidade especial e isso é um diferencial e tanto na hora de jogar com eles.

Como um Imperial na Batalha de Hoth, invadindo a base
Rebelde!
Apesar do alto valor do jogo pro padrão nacional, não tem como não recomendar aos fãs. Os jogos pra nova geração de consoles infelizmente estão cada vez mais caros e isso é uma realidade que atinge a todos nós. Minha dica é jogar no PC já que na Origin o jogo custa menos que a metade do que cobram pelo jogo nas versões pra PS4 e XBOX One. Você não precisa de um PC ultra equipado pra jogar Battlefront, basta ter um mínimo de placa de vídeo e memória pra já conseguir rodar o jogo. Apesar de ser exclusivamente multiplayer, recomendo Battlefront a todos os fãs de Star Wars que curtem a ideia de recriar as batalhas clássicas dos filmes. Você pode jogar Battlefront com um amigo localmente com a tela dividida ou ambos podem entrar online nos muitos mapas do jogo e se divertir online com a tela dividida. Isso por si já garante muita diversão no universo de Star Wars!


---------------------------- Sobre a Batalha de Jakku - Possíveis Spoilers (?) ----------------------------

Apesar de ser uma batalha que nunca (?) será vista nos filmes e sim nos livros e HQs do Universo Expandido, a Batalha de Jakku é pelo visto o último confronto direto entre as forças do Império e a Nova República (assim chamada desde o livro Marcas da Guerra). Acredito que, pelo estilo do mapa do jogo, os Republicanos estão em vantagem na batalha e o Império faz ali sua última tentativa contra a Nova República. Acredito que essa batalha será retratada nos próximos volumes da Trilogia Aftermath de Chuck Wendig que a Editora Aleph vem publicando no Brasil. Não tenho mais a dizer sobre a batalha pelo que vi no mapa, como disse antes, o jogo não tem uma campanha e é nessas horas que falha em contextualizar os acontecimentos dos filmes. Temos mapas em Sullust, por exemplo, e nada lá parece ter qualquer relação direta com os filmes clássicos, apenas referências do Universo Expandido. A expansão é gratuita pra quem já tem o jogo então eu recomendo jogar sem grandes expectativas além do visual fora de série do mapa. Não é sempre que se vêem Star Destroyers em queda livre no céu... Se você quer ter uma ideia um pouco melhor do planeta Jakku e do que está por vir na história do planeta, leia Marcas da Guerra de Chuck Wendig, o livro dá uma visão muito mais ampla do lugar e dá pistas interessantes do que pode vir nos novos filmes. Battlefront é um grande jogo mas não espere grandes referências e/ou spoilers sobre o futuro da saga nos cinemas.

Isso é tudo o que o jogo entrega sobre a Batalha de Jakku... Sem grandes
spoilers!

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Daniel Rockenbach, um estranho numa terra estranha que decidiu compartilhar suas leituras sobre ficção científica em suas mais diversas manifestações.



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2 de dezembro de 2015

A Força também está nas HQs

A Marvel foi a primeira editora a publicar as HQs de Star Wars, foi a única editora que acreditou no filme de 77 antes do lançamento e um dos únicos lugares onde os fãs acompanharam as aventuras de Luke, Leia, Han e Chewie depois do lançamento do Retorno de Jedi, em 83. Grandes autores que trabalharam nessas HQs como Howard Chaykin hoje tem os traços imortalizados com o lançamento de produtos com o traço dessas HQs, eu mesmo tenho camisetas e até um par de havaianas com a arte de Chaykin pra Star Wars. Essas HQs foram por um breve período o único Universo Expandido da saga até o lançamento da Trilogia Thrawn, de Timothy Zahn.

Nada mais justo, portanto, que o novo Universo Expandido da saga honre o legado e volte pra editora que consagrou Star Wars nos quadrinhos, a Marvel. Apesar do excelente trabalho que a Dark Horse fez nos últimos 23 anos, as HQs já mostravam sinais de desgaste apesar de boas séries como Knights of the Old Republic ou Legacy. Era esperado que, após a aquisição de Star Wars pela Disney, a franquia tivesse seus quadrinhos publicados pela Marvel já que ambas pertencem ao mesmo grupo e é esse material que chega agora no mercado nacional pela Editora Panini.

A HQ mensal Star Wars traz as aventuras de Luke e seus companheiros logo após a Batalha de Yavin. A Estrela da Morte foi destruída mas a Aliança Rebelde não venceu a guerra, apenas tirou do Império Galáctico sua arma mais terrível e com isso a possibilidade de ameaçar e controlar pelo terror os planetas da orla exterior da galáxia. Apesar de ser uma grande vitória, o Império ainda é forte e está aos poucos restabelecendo seu controle sobre a galáxia. A trama do primeiro número mostra Han Solo disfarçado como um emissário de ninguém menos que Jabba, The Hutt, num encontro com um agente imperial de alto escalão.

A negociação é parte de um engodo armado pelos rebeldes visando sabotar um dos maiores fornecedores do Império mas o desenrolar dos fatos acaba se mostrando ainda mais perigoso que nossos heróis esperavam, como sempre, nada sai como planejado... Esteticamente falando, o traço de John Cassaday traz uma série de referências visuais do Episódio IV, a maior delas nas roupas de Luke: o mesmo uniforme que ele veste no final de Uma Nova Esperança. O texto de Jason Aaron é ágil como uma HQ mensal deve ser e, no final, traz a promessa de um grande confronto pro próximo número.

A outra HQ, Star Wars: Darth Vader, traz um arco com o Lorde Sith onde ficamos sabendo que, após a destruição da Estrela da Morte na Batalha de Yavin, seu poder e autoridade dentro do Império foram reduzidos pelo próprio Palpatine. Aqui vai mais outra referência interessante: o oficial imperial Tagge, aquele que questiona a autoridade de Vader perante o Grão Moff Tarkin em Uma Nova Esperança, escapou do ataque à Estrela da Morte e agora é ele a quem Vader deve se submeter. Uma cena tensa do filme agora terá desdobramentos interessantes no novo Universo Expandido.

A trama começa intercalando o tempo presente quando Vader chega em Tatooine pra tratar com ninguém menos que Jabba e, um dia antes, a reunião com o Imperador em Corruscant onde Palpatine pune Vader pelo fracasso da destruição da Estrela da Morte. O quadrinho ainda traz Boba Fett e menções aos acontecimentos da série apresentada na outra HQ, Star Wars. O ritmo aqui é o mesmo da outra série, intenso e com um final que promete desdobramentos tensos pros próximos números. O roteiro de Kieron Gillen e a arte de Salvador Larroca não ficam devendo em nada pra qualidade da série de Aaron e Cassaday.

A Panini Brasil teve o cuidado de imprimir duas capas variantes pra cada edição sendo que uma das capas de cada HQ saiu com arte metalizada num lançamento exclusivo da Panini Comics. O próximo número de Star Wars: Vader trará a primeira parte uma minissérie com a Princesa Leia com o traço de Terry Dodson e texto de Mark Waid. As publicações trarão todos os meses os mais recentes quadrinhos da Marvel com o novo Universo Expandido de Star Wars. A tradução e a impressão estão excelentes, li o material original lançado nos EUA e garanto que o alto nível das HQs originais foi mantido pela Panini Brasil.

A HQ Star Wars com o selo Legends continua sendo publicada com o arco da HQ Star Wars lançado anos atrás pela Dark Horse. Apesar de não pertencer ao novo cânone da saga, são aventuras muito interessantes com os personagens e, assim como os clássicos do antigo Universo Expandido lançados pela Editora Aleph, merecem ser revisitados. Resta saber o que a Panini fará com o título quando o arco acabar mas eu acredito que seria interessante trazer de volta outras séries lançadas pela Dark Horse que são igualmente interessantes e agora estão sob o selo Legends. Recomendo a todos a leitura das novas HQs mensais de Star Wars e que a Força esteja com a Panini pra que ela continue o excelente trabalho!


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Daniel Rockenbach, um estranho numa terra estranha que decidiu compartilhar suas leituras sobre ficção científica em suas mais diversas manifestações.



Seu instagram é @danielrockenbach.